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Favela do Moinho

 

A Favela do Moinho, a última do centro de São Paulo, foi atingida por dois grandes incêndios. O primeiro, em dezembro de 2011, deixou 600 pessoas desabrigadas e destruiu mais de um terço da comunidade.
 

















 

O segundo ocorreu em setembro de 2012 e atingiu 80 barracos. A prefeitura cadastrou 810 famílias no programa de auxílio-aluguel. No entanto, muitas retornaram para a favela, afirmando que o valor é insuficiente e em muitos casos tiveram o benefício cortado.

 

Os moradores denunciam que as chamas que consumiram vidas e moradias das pessoas foram provocadas de forma criminosa, atendendo a interesses da especulação imobiliária, deixando cerca de trinta pessoas mortas.

 

Mesmo depois de duas tragédias, o Moinho conta com mais de 480 famílias e por isso se transformou em um símbolo de resistência da luta por moradia na cidade de São Paulo.

 

A regularização fundiária do local foi uma das principais promessas de Haddad durante a campanha eleitoral de 2012. Desde o início das negociações a administração municipal apresenta, baseada em um estudo feito pela CPTM, a posição de que as famílias devem deixar o local, que seria inapropriado para moradia, por estar sob um viaduto e entre duas linhas de trem. Os moradores, que tem a seu favor uma tutela antecipada de usucapião, cobram a promessa feita pelo prefeito e afirmam que querem permanecer no local e que estão realizando seus próprios estudos para que seja realizado um projeto de urbanização participativo.

 

 

Para mais informações acesse: facebook.com/moinhoresiste

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